sábado, 10 de outubro de 2009

Devore-me.

Não diga nada, que os únicos sons sejam, nossos corações pulsando e
tua respiração ofegante contra minha epiderme. Apenas beije-me lentamente.
Lentamente (...) E nesse processo da aproximação feche os olhos e mergulhe nas sensações,
permita-se perder-se, me olhe nos olhos, olhe minha boca explodindo de desejos,
mas não devore-me, não antes de experimentar o sabor de cada sensação,
a ponto de identifica-las, voe, mergulhe, faça qualquer coisa que o liberte da gravidade.
Deixe o teu desejo explodir e então, então toque teus lábios quentes nos meus,
descubra a textura e delicie-se, descubra a temperatura e envolva lentamente todo o meu corpo, mãos, cintura, costas, quadris... Meu corpo inteiramente junto ao teu, frio, calor, desequilíbrio! Mas não se esqueça de mergulhar nas sensações, leve-me até elas, faça-me perder-me,
e incapaz de deter tanto desejo, então devore-me, estou aqui só para você! Só pra ter teu corpo, sobre o meu!


(Layane Bandeira)