quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Eu não sabia o que fazer..

..sentia-me desajeitado. Não sabia como atingi-lo, onde encontrá-lo. É tão misterioso, o país das lágrimas!
/o pequeno príncipe. pág: 28

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Qual é a cor da dor?
E a cor da alegria?
Seria tão bom se as duas respostas bastassem, ou resolvessem um problema de toda uma vida. Seria bom se eu pudesse resolver tudo com um balde de tinta!
Qual é a cor da ausência?
Qual a cor da perda?
Diga-me e eu destruirei todas elas, e porei em teu lugar, a cor da restituição, a cor da VIDA.
Vida.
Vida.
Morte (...)
Você nunca sabe o que dizer... e até ai tudo bem, mesmo porque atitudes valem muito mais que palavras, mas eu, eu nunca sei nem o que fazer.
Um dicionário inteiro e rico, caia repetidamente sobre minha cabeça, cujas palavras eu julgava incapaz de salva-lo dali, o país das lágrimas. Onde eu acabo entrando também, me afundando, me perdendo, na tentativa de salva-lo (....)
Sem palavras.
Sem ações.
Enquanto afundo junto com ele, julgo que seria tão bom se eu pudesse mudar tudo com um balde de tinta (...) eu pintaria a sua mente e alma, com as cores mais belas e daria de volta a vida, para a outra metade do teu coração.

Quer saber? Essa passou a ser minha maior fantasia.

(Layane Bandeira)